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31/12/2008

POESIA: Palavra

 Por:Lviz Pherreira


"Expele-me!" Ordena autoritária.

A dissimulada…a maldita!

Arranhando-me a garganta

Com magnificas roupas doiradas

Que lhe escondem as feições horríficas...

Dançando com o silêncio,

Cai, lágrima seca em minha cara.

"Aquietarás a minha dor?" pergunto,

E de sentidos erectos,

Caio inerte. Mudo...

Quero fornicar-te mas faltam-me as forças;

E como se d'uma reles puta se tratasse

Deixar-te usada sem dignidade.

"Sussurra-me!" disse baixinho.

"Sem pudor ou por piedade,

Pois, que voz seguirás se o vácuo do silêncio

Roubar de teus ouvidos essa gasta verdade?"


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