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13/06/2009

POESIA: Banquete dos vermes

Por: Max Silva Costa


Não sei de que irá adiantar
Modelar seu corpo como argila é ilusão
Nessa obsessão louca em busca da perfeição
Muitos prazeres da vida você nem vê passar
A qualquer momento a matéria pode se submeter
Não haverá máquinas, exercícios ou suplemento,
Restará abaixar a cabeça em desalento
E suas mãos atadas nada poderão fazer
Atentos a tudo eles sentirão o odor
Tomarão posse de sua carne fétida e escarlate
Devorarão e você não sentirá dor.
Enquanto não chegar ao fim irá mastigar
Vale à pena? Os vermes encerrarão o seu disparate
E serão os últimos seres que irão te desejar!

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