27/11/2017
RESENHA: Apocalyptica - Plays Metallica by Four Cellos (Porto Alegre)
Apocalyptica em Porto Alegre
Bar Opinião, 21/11/2017
Por: Denise Rodrigues
Eu sou fã de Apocalyptica há quase 10 anos e NUNCA imaginei que eles iriam vir para o sul! E como estou escrevendo esta resenha 12 horas após o show ainda estou eufórica e em êxtase.
O que aconteceu foi o seguinte: a turnê não contém músicas autorais da banda (infelizmente), somente os covers do Metallica, pois é em comemoração aos 20 anos do lançamento do Plays Metallica by Four Cellos.
O que aconteceu foi o seguinte: a turnê não contém músicas autorais da banda (infelizmente), somente os covers do Metallica, pois é em comemoração aos 20 anos do lançamento do Plays Metallica by Four Cellos.
Os ingressos começaram a ser vendidos em abril e haviam também o hot pass, que quem comprasse tinha direito a entrar meia hora antes das portas abrirem oficialmente, o que veio a calhar para quem, como eu, o adquiriu, porque estava chovendo em Porto Alegre e um pouco frio (que novidade) em pleno fim de novembro. E havia também o Meet and Greet, que estava à venda no site oficial da banda e era em dólares. Estava muito caro para minha atual situação financeira, o que não me impediu de estar no Meet and Greet! Acontece que a produtora fez duas promoções valendo Meet and Greet e uns dias antes do show a banda cancelou o mesmo. Então apenas eu e a Giovana, que fomos às ganhadoras da promoção, que participamos! Foi maravilhoso! Eicca, Paavo e Mikko vieram e como éramos só duas, conseguimos conversar bastante com eles. Foram muito simpáticos, fizeram piada, falaram de futebol, metal e alemães gays (?). Tiramos fotos, pegamos autógrafos e alfinetei o Nightwish. Foi maravilhoso!
Voltando ao show: como sempre teve tumulto e muita gente tinha hot pass, o que não me impediu de ficar na grade. Antes do início do show ficou tocando o álbum “Death Magnetic” do Metallica. Segundo o pessoal da produtora “foi escolha da banda”. Mas duas horas e meia ouvindo o mesmo álbum é complicado. Mas isso não foi nada, pois quando Paavo entrou no palco, seguido de Eicca, Perttu e Antero, carinhosamente apelidado de Mr. Cool (que estava muito estiloso de terno), toda a chuva, o frio e a overdose de The Unforgiven III sumiram instantaneamente.
A primeira parte do show consiste no álbum tocado exatamente como foi gravado há 21
anos. Então, abriram com Enter Sandman, maravilhosa. Foi lindo ver todo mundo cantando junto! A segunda foi Master of Puppets, canção que fez com que Eicca e Perttu desistissem de seus banquinhos e bangeassem com a galera. Master, Master! A terceira foi Harvester of Sorrow, canção da qual não sou muito fã, mas amei ver o Antero brilhando nessa faixa. The Unforgiven foi à próxima, linda demais! Está cantei até ficar sem voz! Depois temos uma das minhas favoritas do Metallica: Sad But True. O arranjo deles pra essa música é bom demais. Depois um dos meus covers favoritos: Creeping Death! Sem palavras pra expressar o quanto gritei e me emocionei nessa. So let it be written, so let It be done, to kill the first born Pharao son, i’m Creeping Death!!!!!!!!!
anos. Então, abriram com Enter Sandman, maravilhosa. Foi lindo ver todo mundo cantando junto! A segunda foi Master of Puppets, canção que fez com que Eicca e Perttu desistissem de seus banquinhos e bangeassem com a galera. Master, Master! A terceira foi Harvester of Sorrow, canção da qual não sou muito fã, mas amei ver o Antero brilhando nessa faixa. The Unforgiven foi à próxima, linda demais! Está cantei até ficar sem voz! Depois temos uma das minhas favoritas do Metallica: Sad But True. O arranjo deles pra essa música é bom demais. Depois um dos meus covers favoritos: Creeping Death! Sem palavras pra expressar o quanto gritei e me emocionei nessa. So let it be written, so let It be done, to kill the first born Pharao son, i’m Creeping Death!!!!!!!!!
Depois temos Wherever i may Roam, que fica linda demais com eles, apesar de também não curtir muito a original. E pra fechar o setlist “acústico” temos Welcome Home (Sanitarium) que mais vez vemos Antero brilhando. Pareci que ele estava em um teatro, tocando com uma orquestra. O cara é muito foda!
Depois tivemos um pequeno intervalo, em que eles trocaram de roupa e Perttu voltou com uma camiseta do meu anti herói preferido: The Punisher. Morri ainda mais de amores hahahaha. Abriram a segunda parte do show com a linda Fade to Black, onde, no meio da canção, Mikko se junta aos colegas de banda no palco. Como sou acostumada a ouvir os covers do Metallica sem a bateria, achei que não iria ficar bacana, mas me enganei redondamente! O arranjo das canções com o Mikko ficaram fantásticas.
Depois tivemos um pequeno intervalo, em que eles trocaram de roupa e Perttu voltou com uma camiseta do meu anti herói preferido: The Punisher. Morri ainda mais de amores hahahaha. Abriram a segunda parte do show com a linda Fade to Black, onde, no meio da canção, Mikko se junta aos colegas de banda no palco. Como sou acostumada a ouvir os covers do Metallica sem a bateria, achei que não iria ficar bacana, mas me enganei redondamente! O arranjo das canções com o Mikko ficaram fantásticas.
A segunda foi For Whom the Bell Tolls, seguida por Fight Fire With Fire, que fez a galera pular e bangear muito! Until it Sleeps foi cortada do setlist, não sei por que cargas d’água. Fiquei chateada, é uma das minhas favoritas da época anos 90 do Metallica, mas, paciência. Depois tivemos a instrumental Orion, que foi tocada lindamente e Escape, que, segundo Eicca nunca foi tocada ao vivo nem pelo Metallica e por eles não era tocada desde de 1993 (o ano que nasci, credo) e havia uma razão para isso. Mas tenho que dizer, eles estavam errados! A música é boa e funcionou muito bem com os cellos. Após, temos uma das minhas favoritas com eles: Battery!!!!!! Essa sim gritei, pulei, me descabelei, cantei e amei ver o headbanger duplo do Eicca e do Perttu bem na minha frente do fim da música! E “fechando” o show tivemos Seek and Destroy, que não precisa de apresentação! Foi uma das mais cantadas, o opinião tremeu! Eles saíram do palco e ficamos fritando: “One more song, one more song!” Sabíamos que eles iriam volta, né? E voltaram para mais dois clássicos: Nothing Else Matters e One!
Não tenho palavras suficientes no meu vocabulário para descrever a emoção de ouvir esses dois covers ao vivo. Nohting Else Matters é uma canção icônica no mundo da música e sempre é lindo ouvi-la. Depois, eles perguntaram se queríamos mais uma canção e eu disse para o Perttu “Two More” e ele sorriu para mim. Fiquem calmos, ainda estou viva. Antes de tocar “One”, Eicca fez um discurso falando sobre como temos que nos amar, amar as pessoas ao nosso redor e vivermos em paz. Foi um dos momentos mais emocionantes da noite. E depois, infelizmente, acabou de verdade. Um dos caras que trabalha com eles me deu setlist, o qual guardarei com muito carinho, junto com as fotos, os vídeos, as lembranças, enquanto espero o novo álbum e um reencontro. Apocalyptica, vocês são demais! Mina Rakastan Sinua!!! ❤ ❤ ❤ ❤
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