07/12/2017
2007: O ano do Symphonic Metal - Parte I
Não têm jeito, o symphonic metal é um daqueles subgêneros do metal que ou a pessoa ama, ou ela não suporta, raramente conhecemos pessoas que não tenham uma opinião formada sobre esse estilo. E bem, essa é a minha vertente preferida do metal, aquela na qual me sinto mais confortável para escrever. Mas porque afirmar, que o ano de 2007 foi o ano do Symphonic Metal? Bem, eu percebi que durante esse ano, as principais bandas do gênero lançara álbuns, seja aquelas bandas que lançaram, o que até então, muitos consideram o melhor álbum da carreira, ou bandas que estavam lançando o seu debut, ou bandas que lançavam o último álbum com suas vocalistas originais.
Sendo assim afirmo, 2007 foi o ano mais importante para o Symphonic Metal, e como fã do gênero não poderia deixar de falar sobre esses álbuns que marcaram a minha vida, e imagino que a vida de muitos de vocês. Para isso, eu elenquei os 12 principais álbuns lançados naquele ano para o Symphonic Metal, e pretendo falar um pouquinho sobre cada um deles, em uma série especial aqui no site em três partes. Não vou eleger qual é o melhor ou pior, afinal acredito que todos esses álbuns são importantíssimos para o gênero, vamos aos quatro primeiros álbuns:
Lançamento: 22 de agosto de 2007
País: Holanda
Membros: Simone Simons (Mezzo Soprano), Mark Jansen (Gutural e Guitarra), Ad Sluijter (Guitarra), Yves Huts (Baixo), Coen Jansen (Teclado) e Arien van Weesenbeek (bateria).
Como eu já havia mencionada acima, não irei colocar os álbuns escolhidos em posições. Contudo inicio essa série especial, como o Epica pelo simples critério de ser a minha banda preferida na vida. Logo, para mim The Divine Conspiracy é o melhor álbum de 2007, mas isso é algo muito particular em um ano tão fértil para o gênero. Este é o primeiro álbum conceitual da banda, que buscou mostrar o poder que a religião teve sobre as pessoas em todos seus períodos. Essa já havia sido uma temática trabalhada pela banda, em seus trabalhos anteriores, contudo em The Divine Conspiracy eles superaram tudo o que já haviam feito. Todas as músicas apresentam uma mensagem sobre o poder que a religião/dividades exercem sobre a vida do homem.
Além da excelente temática, o álbum conta com a participação de uma orquestra de verdade, elevando mais ainda sua sonoridade. Apesar de achar esse álbum simplesmente perfeito, algumas músicas merecem destaque como, em seus mais de sete minutos The Obsessive Devotion que já apresenta toda a essência do álbum. Chasing The Dragon é a música mais surpreendente do álbum, ela começa de forma lenta e acústica, onde somos embalados pela doce voz da Simone, conforme os minutos vão passando ela vai se tornando mais rápida e pesada, alçando o seu ápice para o final perfeito, para mim a melhor letra está presente nesta música. Death of A Dream é a música mais pesada do álbum, e conta com a participação de Sander Gommans (ex-After Forever), ele já havia tocado com o Mark Jansen na época em que o fundador do Epica participava do After Forever, então para os fãs saudosistas, essa música tem toda uma questão especial de vê-los tocando juntos novamente, é claro e nela que vemos o melhor dueto do álbum, os guturais de Mark e Sander em oposição a voz da Simone tornaram a audição desta canção uma experiência única. E por último, mas não menos importante a melhor música do álbum, e muitos consideram a melhor música da banda The Divine Conspiracy, a música começa com uma espetacular orquestra acompanhada dos corais que dão a atmosférica tão única para essa canção. Enfim, OUÇAM essa álbum...
País: Holanda
Membros: Simone Simons (Mezzo Soprano), Mark Jansen (Gutural e Guitarra), Ad Sluijter (Guitarra), Yves Huts (Baixo), Coen Jansen (Teclado) e Arien van Weesenbeek (bateria).
Como eu já havia mencionada acima, não irei colocar os álbuns escolhidos em posições. Contudo inicio essa série especial, como o Epica pelo simples critério de ser a minha banda preferida na vida. Logo, para mim The Divine Conspiracy é o melhor álbum de 2007, mas isso é algo muito particular em um ano tão fértil para o gênero. Este é o primeiro álbum conceitual da banda, que buscou mostrar o poder que a religião teve sobre as pessoas em todos seus períodos. Essa já havia sido uma temática trabalhada pela banda, em seus trabalhos anteriores, contudo em The Divine Conspiracy eles superaram tudo o que já haviam feito. Todas as músicas apresentam uma mensagem sobre o poder que a religião/dividades exercem sobre a vida do homem.
Além da excelente temática, o álbum conta com a participação de uma orquestra de verdade, elevando mais ainda sua sonoridade. Apesar de achar esse álbum simplesmente perfeito, algumas músicas merecem destaque como, em seus mais de sete minutos The Obsessive Devotion que já apresenta toda a essência do álbum. Chasing The Dragon é a música mais surpreendente do álbum, ela começa de forma lenta e acústica, onde somos embalados pela doce voz da Simone, conforme os minutos vão passando ela vai se tornando mais rápida e pesada, alçando o seu ápice para o final perfeito, para mim a melhor letra está presente nesta música. Death of A Dream é a música mais pesada do álbum, e conta com a participação de Sander Gommans (ex-After Forever), ele já havia tocado com o Mark Jansen na época em que o fundador do Epica participava do After Forever, então para os fãs saudosistas, essa música tem toda uma questão especial de vê-los tocando juntos novamente, é claro e nela que vemos o melhor dueto do álbum, os guturais de Mark e Sander em oposição a voz da Simone tornaram a audição desta canção uma experiência única. E por último, mas não menos importante a melhor música do álbum, e muitos consideram a melhor música da banda The Divine Conspiracy, a música começa com uma espetacular orquestra acompanhada dos corais que dão a atmosférica tão única para essa canção. Enfim, OUÇAM essa álbum...
AFTER FOREVER - AFTER FOREVER
Lançamento: 23 de abril de 2007
País: Holanda
País: Holanda
Membros: Floor Jansen (Vocal), Sander Gommans (Guitarra), Luuk van Gerven (Baixo), André Borgman (Bateria), Bas Mass (Vocais e Guitarra) e Joost van den Broek (teclado)
Bem já que eu acabei de falar do Sander, vou continuar a lista com o After Forever. Esse álbum sempre me trás sentimentos nostálgicos, pois foi Energize Me a primeira música do symphonic metal que eu ouvi na vida, então nem preciso descrever o como esse álbum é importante para mim. Infelizmente esse foi o último álbum do After Forever, que eu como eterna fã, acredito que se tivessem continuado na ativa HOJE seriam uma das maiores bandas do gênero (ou talvez a maior). Mesmo que uma reunião da banda pareça algo utópico atualmente, se isso algum dia acontecer esse álbum estará marcando presença com muitas música.
Esse trabalho, de certa forma, resume tudo aquilo que o After Forever já havia explorado em seus álbuns posteriores. Sem soar repetitivo ou enjoativo After Forever apresenta uma banda madura, e que sabia beneficiar-se todo o seu potencial, tendo todo o destaque para a diversidade vocal da Floor, que apesar de não utilizar tanto os vocais operísticos como nos primeiros álbuns, apresenta a sua melhor performance vocal até hoje. Algumas músicas merecem destaque como a já citada Energize Me o single perfeito, aquele tipo de música que nos envolve do inicio ao fim. De-Energized é uma das músicas mais pesadas do álbum, graças aos poderosos guturais do Sander, sendo grande destaque da canção. Cry With a Smile é uma das baladas mais bonitas da carreira do After Forever, e podemos ver toda a beleza vocal da Floor em uma música não operística. Agora vamos ao momento épico do álbum Dreamflight, é uma música tão poderosa, que deixa meu coração apertado por saber que nunca verei isso ao vivo, o seu inicio lento e progressivo que vai transbordando para toda a força e "agressividade" da Floor, se essa não é a melhor música da carreira da banda eu não sei qual é... e só para acabar SAUDADES After Forever...
Visions of Atlantis - Trinity
Lançamento: 25 de maio de 2007
País: Áustria
Membros: Melissa Ferlaak (Vocal), Thomas Caser (Bateria), Mario Plank (Vocal), Martin Harb (Teclado), Mike Koren (Baixo) e Wolfgang Koch (Guitarra)
Em 2007, o Visions of Atlantis lançou seu terceito álbum: Trinity. Este foi o primeiro álbum após a saída da primeira vocalista, Nicole Bogner, e o primeiro com Melissa Ferlaak (ex-Aesma Daeva) nos vocais. A banda acompanhou o Epica em sua turnê norte-americana, fazendo assim, divulgação do álbum Trinity. Pouco antes de uma tour acompanhando a banda Kamelot, Melisa e seu noivo Wolfgang desligam-se da banda. Koch saiu por estar insatisfeito com o rumo que a banda estava tomando musicalmente e Melissa o acompanhou. Trinity marca uma mudança na sonoridade da banda, onde apresentam um álbum mais maduro, poderoso e sinfônico. Infelizmente este foi o único trabalho de Melissa junto a banda, pois a sua voz é simplesmente incrível não deixando nada a dever para nomes mais conhecidos do gênero.
Os vocais são compartilhados por Melissa e Mario, com exceção de duas músicas nas quais Melissa canta sozinha. E algumas músicas merecem destaque como The Secret, com letra escrita por Melissa, uma linda canção onde a orquestra marca uma belíssima presença. The Poem, a maior música do álbum é uma das baladas mais bonitas do ano de 2007, e da carreira do VoA, onde Mario destaca-se lindamente. Return to you, também escrita por Melissa, a música mais lenta e melódica de todo o álbum que poderia exemplificar muito essa segunda fase da banda. E destaco por último Seven Seas, música que encerra o álbum com chave de ouro, e nos deixa com aquela sensação de quero mais, para mim até hoje a melhor música do Visions of Atlantis! O que me faz pensar quais rumos a banda teria tomado caso Melissa tivesse continuado... mas isso infelizmente nunca iremos saber. Trinity é uma preciosidade do symphonic metal e merece todo o reconhecimento.
Apocalyptica - Worlds Collide
Lançamento: 14 de setembro de 2007País: Finlândia
Membros: Eicca Toppinen (Cello), Perttu Kivilaakso (Cello), Paavo Lötjönen (Cello) e Mikko Siren (Bateria)
Membros: Eicca Toppinen (Cello), Perttu Kivilaakso (Cello), Paavo Lötjönen (Cello) e Mikko Siren (Bateria)
O Apocalyptica é uma banda conhecida por ter um som bastante característico e uma proposta bem diferente de uma banda convencional, pois valoriza a utilização do Cello em suas composições. Muitos podem não considerar a banda como Symphonic Metal, ainda mais por nesse álbum eles flertarem com passagens mais progressivas, mas para mim o som da banda têm muitos elementos do Symphonic Metal, e por isso merece estar nesta lista. No período entre 2007-2008, o álbum alcançou o 7° lugar nas paradas da Billboard nas categorias Top Álbuns e Top Álbuns Independentes.
Esse é um dos trabalhos da banda finlandesa, que mais contêm participações especiais e algumas delas merecem destaque, pois, são bem diversificadas entre si. Como a Cristina Scabbia (Lacuna Coil) na música S.O.S (Anything but love), que se tornou o primeiro single do álbum; Adam Gontier (Three Days Grace) em I Don't Care, aquele tipo de música que simplesmente gruda em nossas cabeças após ouvirmos pela primeira vez. Till Lindeman (Rammstein) cantando em alemão a faixa Helden é um dos melhores momentos do álbum, uma parceria que muitos poderiam pensar como inusitada, porém deu completamente certo. Deve ter sido bem desafiador para os membros do Apocalyptica acompanharem a velocidade que Dave Lombardo (Slayer), colocou na música Last Hope.
Por: Daniela Godinho