18/06/2008
POESIA: Carcaça Humana
por Tease Head
Fiz de meus de meus amores amizades
E de minha inútil vida
Uma ilusória liberdade
Fiz de meus sonhos
As orgias de Beutane
E como se troca de tênis
Eu trocava de desejo
Fiz da solidão minha esposa
Da tristeza minha amante
E desse triangulo renderam
Quatro filhos
O primeiro se chama raiva
O segundo melancolia
O terceiro medo
E o quarto depressão
Tornei-me hoje tudo aquilo
Que contra sempre lutei
Mas mesmo assim eu me sinto bem
Ou já me acostumei a ser assim
Uma carcaça obscura
Vegetando na escuridão do mundo
Caótico e opressor
Não creio mais na ilusão
De que as pessoas são todas iguais
De que ávida e bela
Nem em Deus nem em Satanás
Só creio no agora
E não tenho futuro
Estamos presos em casa
Por trás de grades e muros
Enquanto os parasitas
Nus sugam ate a morte
Sorte de quem morre
Que não tem mais de suportar essa lama
Prefiro servir de comida para os vermes
Que não fere minha alma
Não me tortura
Nem me apunhala
Nem me oprime
E nem me cala
Um triste adeus às vezes acalma
E de minha inútil vida
Uma ilusória liberdade
Fiz de meus sonhos
As orgias de Beutane
E como se troca de tênis
Eu trocava de desejo
Fiz da solidão minha esposa
Da tristeza minha amante
E desse triangulo renderam
Quatro filhos
O primeiro se chama raiva
O segundo melancolia
O terceiro medo
E o quarto depressão
Tornei-me hoje tudo aquilo
Que contra sempre lutei
Mas mesmo assim eu me sinto bem
Ou já me acostumei a ser assim
Uma carcaça obscura
Vegetando na escuridão do mundo
Caótico e opressor
Não creio mais na ilusão
De que as pessoas são todas iguais
De que ávida e bela
Nem em Deus nem em Satanás
Só creio no agora
E não tenho futuro
Estamos presos em casa
Por trás de grades e muros
Enquanto os parasitas
Nus sugam ate a morte
Sorte de quem morre
Que não tem mais de suportar essa lama
Prefiro servir de comida para os vermes
Que não fere minha alma
Não me tortura
Nem me apunhala
Nem me oprime
E nem me cala
Um triste adeus às vezes acalma