31/12/2008
POESIA: Inacreditável ódio
Max Silva Costa
Consome-me e corrói,
Impensável e incompreensível,
Não sei explicar porque dói
Mal entalado, incomodo inevitável.
Vontade de gritar
Confusão e insensatez desmedidas,
Palavras tentam se libertar
Necessidade de serem proferidas!
Não imagino nada além do mal
Mal que penso e não faço
Ódio deixe-me em paz, sou normal!
Desista, pra você não tem espaço.
O que quer que eu pense é covarde
Sentimento bruto e impostor
O delírio me invade,
Insistência em atiçar o rancor.
Fecho os olhos em uma angústia sem igual
Escondo-me do mundo real
Tenho certeza que não sou assim,
Saia ódio, saia de mim!