13/07/2017
Entrevista: Torture Squad (Brasil)
A entrevista dessa semana e com a banda Torture Squad, que estará se apresentando no Tribus Festival Brasil dia 22 de julho em Carangola.
EC - Primeiramente muito obrigado por conceder a entrevista ao Elegia e Canto. O Torture Squad sempre mesclou elementos do Death e do Thrash Metal nos seus álbuns.No Esquadrão de Tortura a banda deu uma guinada para o lado do Thrash, já o EP Return of Evil soou como um retorno ao Death. Nesse sentido, o que podemos esperar da sonoridade do Far Beyond Existence?
Castor: Prazer é meu! Eu que agradeço o espaço! O Far Beyond Existence tá soando o Torture Squad na sua essência Death/Thrash Metal característico. Muitas musicas do álbum estavam na nossa gaveta, algumas musicas eram da época do álbum Hellbound , Aequilibrium e da fase power trio também, que estavam guardadas. Juntamos novas composições com a nova formação e fechamos o repertório do álbum.
EC - Com as quatro faixas do Return of Evil deu para perceber que a May Undead e o Rene Simionato, estão musicalmente muito bem entrosados com a banda. Como foi gravar o com a nova formação?
Castor: A química rolou muito boa nas gravações, eles tem a veia do Torture Squad e isso se refletiu muito bem nas gravações. O Rene é um musico versátil e tem uma grande energia e concentração no estúdio! A Mayara conseguiu variar muito sua voz, trazendo muita agressividade e variações dentro das composições, eles realmente se doaram 100% para a gravação do álbum!
EC - O Esquadrão de Tortura tem uma temática muito interessante. Como surgiu a ideia de fazer um álbum sobre a Ditadura Militar no Brasil?
Castor: Achamos interessante demais reportar esse período em que o nosso país passou em ordem cronológica no álbum. Foi uma época muito importante da nossa história e que mudou muita coisa no rumo do nosso país .
EC - Houve algum trabalho da pesquisa sobre o tema do álbum? Se houve, como foi?
Castror: Sim, na época nós nos aprofundamos no assunto fazendo muitas pesquisas , conversamos com o historiadores, escritores , e outras pessoas que nos deram uma grande noção do que foi a época do regime militar, assim como documentários na internet, reportagens, filmes, etc...
EC - Ao contrário de muitas bandas do estilo, o Torture Squad optou por usar apenas uma guitarra desde o seu primeiro álbum. Porque a banda fez essa escolha? E como isso influencia no processo de composição?
Castor: Tivemos outro guitarrista junto com o Cristiano Fusco , que era o Fulvio Pelli nossa primeiro demo tape A Soul in Hell lançada em outubro de 1993, mas não rolou. De lá pra cá seguimos sem outra guitarra , e naturalmente funcionou assim com a nossa banda.
EC - Desde o Aequilibrium o Torture Squad produz seus álbuns de estúdio com o BrendanDuffey e o Adriano Draga. Já no EP Returnof Evil e no FarBeyond Existence a banda preferiu produzir na LoudFactory com Wagner Meirinho e Thiago Assolini. Porque vocês optaram por fazer essa mudança? O trabalho da LoudFactory no DVD e CD Coup’ D État Live teve alguma influência na decisão?
Castor: O produtor Brendan duffey resolveu voltar pros Estados Unidos com a família e , na mesma época já estávamos em bastante contato com o pessoal da Loud Factory pois íamos lançar o CD/DVD ao vivo " Coup D´Etat Live" com a produção deles, começamos a entrosar o time desde então. Tá muito bom o entrosamento, banda e produtores, isso é muito importante para uma gravação!
EC - O Torture Squad tem DVDs que registram todas as formações da banda ao vivo. O Chaos, Deathand Torture Alive em 2005 e o Coup’ D État em 2015. Vocês pretendem gravar um DVD ao vivo com a formação atual?
Castor: Sim pretendemos. Com certeza! Quando a hora certa chegar nós iremos divulgar!
EC - O Torture Squad é conhecido por explorar diferentes vertentes do Metal, como o Death, o Thrash e o Heavy, mais presentes nos dois primeiros álbuns da banda. Quais foram as suas principais influências para alcançar essa sonoridade?
Castor: A gente tem influencia de varias bandas e de varios estilos, desde Beatles a Terrorizer , de Jethro Tull a Bolt Thrower, e por aí vai... Nós sempre procuramos ter nossa característica mas sem perder a raiz e a tradição!
EC - No dia 22 de Julho vocês vão se apresentar no Tribus Festival em Minas Gerais, um fest no formato open air que tem o objetivo de fomentar o crescimento e o desenvolvimento do Metal nacional. Quais são a expectativas da banda para a apresentação?
Castor: Minas Gerais é foda! É o berço da história do Metal! Tocar em Minas sempre é foda demais! Com certeza o Tribus tem de tudo a se firmar no nosso cenário underground que é forte!
EC - Novamente muito obrigado por nos conceder a entrevista. Qual mensagens gostariam de deixar para os leitores do Elegia e Canto?
Castor: Muito obrigado nos dar espaço pra gente no Elegia e Canto!
Grande abraço e um brinde ao metal nacional!
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